the end

Amiga, já tomei uma decisão.
Estou triste mas em paz comigo.

A tristeza é o de menos importante quando comparada com a tranquilidade no coração e a confiança que sabes o que é melhor para ti. Que te conheces e que não aceitas menos do que mereces e fazes questão de receber.
Dei o meu amor, tempo e dedicação, dei o meu corpo, espírito e carinho, dei os meus ideais, planos para o futuro e desejos íntimos. Dei.
Mas o saldo foi negativo. Não é defeito, é feitio. Ele é assim, eu sou assim. Não há nada de mal. Há que aceitar que por vezes o amor não é suficiente. Não torna as pessoas naturalmente compatíveis. Nem uma relação saudável ou equilibrada.

Por isso, decidi. Ele parte numa direcção e eu partirei noutra. Talvez no futuro nos voltemos a encontrar, talvez não. Não interessa. A minha decisão prende-se com o que eu vivi no passado, com o que eu sei do presente e o que espero ou adivinho do futuro. Não há certezas; há esperanças. E é neste sentido que aceito com serenidade que ainda não é este o homem que me acompanhará.

Não aceito menos do que dou. É esta a minha condição.