Quando cheguei a casa, a M. tinha um recado da professora para lhe tratarmos dos piolhos.
Enquanto fazia o jantar dei uma vista de olhos na cabeça dela e como não encontrei nada, fiquei com vontade de ter uma conversinha com a professora. Como se atreve a dizer que a minha filha tem piolhos?
Depois do banho voltei a procurá-los e não é que os encontrei mesmo?
Arghhhhh ca nojo!!! Nojo!!!! Nojo!!!!
Quando vi aquelas coisinhas com perninhas a mexer … a gaja que há em mim foi mais forte do que a mãe que há em mim e dei um gritinho histérico que ainda assustou a M.
Depois recompus-me rapidamente, cerrei os dentes e vamos lá tratar de contra-atacar esta invasão!
Quem me conhece sabe que não sou assustadiça com a bicharada em geral com algumas excepções … e os piolhos são uma delas.
Não pude contar com a ajuda do excelentíssimo V. porque quando os viu disse que não tinha a certeza do que seria e que até achava que eram mosquitos (como?).
Fui a correr à farmácia mais perto mesmo em cima da hora de fecho, pedi entredentes baixinho qualquer coisa para os piolhos, voltei a correr para casa.
Naquele momento nada era mais importante do que matar aquela bicharada que estava a morar na cabeça da minha filha o mais depressa possível.
Todas as cabeças lá de casa foram vistoriadas e tratadas, a minha incluída e o cabelo da M. tem sido passado a pente fino (literalmente) todas as noites depois do banho.
Hoje estou a pensar usar em todos uma solução com vinagre.
Confesso que estou a um passo de ficar completamente obcecada com este assunto.
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