Quando o M. tinha 4 anos perguntou-me se também podia namorar com meninos ou só com meninas e eu respondi-lhe que sim, pode namorar com quem quiser e a conversa ficou por aí.
Todas as pessoas a quem contei este episódio na altura me "caíram em cima", como se a minha resposta condicionasse a orientação sexual do meu filho.
E se fosse homossexual? Qual era o problema?
Eu tenho tentado responder apenas ao que me é perguntado sem entrar em muitos detalhes, mas digo sempre a verdade. Têm de contar connosco para lhes dizermos sempre a verdade, certo?
Não percebo qual é o problema que todos parecem ter com esta questão.
Os nossos filhos vivem num mundo em que a informação lhes entra pelos olhos a dentro, de que serve tapar o sol com a peneira? Acham mesmo que não vão descobrir muito mais cedo do que nós o fizemos, que a homossexualidade existe e que é apenas uma das opções?
Não se diz que não podemos gostar todos do amarelo, que seriam das outras cores?
Eu não percebo também como é que essas mesmas pessoas acham que se deve alertar as crianças para os perigos de serem raptados e da pedofilia, mas um assunto muito mais natural como a homossexualidade, não?
Eu não percebo.
Concordo plenamente!
ResponderEliminarHá que manter um espirito aberto... afinal o mais importante é ser-se feliz, e não seguir normas definidas sabe-se lá por quem e porque razão.
É tipo a história dos 3 macacos... um dia conto.
;)