9 anos e 7 meses depois; o dia da semana e o do mês foram os mesmos; a conservatória também; assim como a secretária, o centro de flores artificiais, o relógio de parede, e as nódoas de café no tapete.
Eu a chorar baba e ranho e o M frio e distante; nem um olhar, nem uma palavra, nem uma manga para me assoar.
Perante a pergunta da praxe, para a qual já ía preparada, acenei com a cabeça em simultâneo com o "sim" firme, convicto e verbal do M.
Depois de todos os pro formes, e de ter deixado 700€ de despesas, despedimo-nos da sra. doutooora conservadora (vénia), seguimos em silêncio até ao carro e deixo o M em casa da mãe dele; "então vá, obrigado" diz ele; a mim não me saem palavras e sigo para minha casa.
E deste assunto, nada mais há a dizer.
Para acabar o dia:
. correr na marginal;
. mudar posição dos móveis na sala;
. calçar botas novas;
. jantar com o A acompanhado de vinho branco e beijo igualmente fresco e saboroso;
. tango com o G seguido de enrolanço;
. dormir 3 horas.
p.s.: Cerejinha obrigada pelo teu sms! e do Vasco, e da B, e da I, e da T, e do João, e do António.
Estou sem palavras... excepto aquelas cliché...
ResponderEliminar...e por isso não digo nada...
Beijo