Não consigo evitar de sentir pena do M... tenho um aperto no coração por causa dele...
Hoje telefonou a impor-me mais condições para deixar a menina sair do país comigo. Se por um lado não consegue recusar - afinal cada um de nós seguiu um rumo diferente e há que respeitar isso - por outro, concordar significa que a relação que tem com a filha será afectada.
- É certo M, mas quando saíste de casa a menina também foi afectada!
Uma criança, filha de pais divorciados nunca terá o cenário ideal. Se fica com o Pai não tem a Mãe, se com a Mãe não tem o Pai. Afinal, há que minimizar esse impacto. Que foi o que eu fiz aquando a separação.. e acompanhei a menina na escola e na psicóloga (ele simplesmente achou que a menina estava muito mimada).
Se na altura a menina viu-me em baixo e apanhou-me muitas vezes a chorar, sem compreender o porquê do Papá ter escolhido outra pessoa para namorar que não a Mamã... agora entende. E sabe que a Mamã tem um namorado que mora em outro país, e nós os três vamos ser uma família. Por outro lado, o Papá também tem a sua família.
Seja qual for o país, o esquema de viagens e visitas nunca será perfeito. Temos portanto de encontrar a melhor forma de equilibro.... para a menina.
Nunca ninguém será o substituto do Papá e eu farei tudo o que estiver ao meu alcance para encurtar a distância. É também pelo M que faço - apesar de me ter feito sofrer tanto... mas principalmente pela minha filha!
É sempre dificil esse percurso... coragem!
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