Compreendo e subscrevo o descrédito com que a maior parte de nós vê a classe politica.
Quando não me estão a aborrecer de morte, estão a dar-me uma depressão com as visões catastróficas do que o futuro nos reserva.
"Mas uma coisa sei, sei que só há 35 anos é que todas as mulheres podem votar em Portugal (podiam votar para as juntas de freguesia desde 1931 desde que fossem viúvas, divorciadas, separadas de pessoas e bens, com família própria e aquelas que estivessem casadas mas que os maridos estivessem no estrangeiro ou nas colónias e só se tivesse o ensino secundário ou fossem titulares de um curso superior com certificado).
Portanto, eu vou votar não no António, no José ou na Graciana.
Vou votar na democracia, no meu muito recentemente adquirido direito de poder contribuir e decidir sobre o destino de quem nos governa.
Vocês que estão a ler e não vão votar porque está a chover, ou porque está sol, ou porque querem ver a sessão da tarde pensem no séculos que milhões passaram a lutar por este direito.
Pensem nos quilómetros calcorreados em manifestações por todo o mundo para que vocês, todos vocês, o pudessem fazer livremente.
Não gostam de nenhum candidato, votem nas ideias.
Não gostam das ideias, votem naquele que promete melhores coisas para os vossos interesses. Não vos peço para votarem porque é dever cívico, digo-vos apenas que vou nem que seja por respeito aos nossos avós."
in http://cabradeservico.blogspot.com/2011/01/reposting.html
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