A nossa mais recente aquisicao foi um grelhador a gás para a varanda. Aqui chamam de terraza mas na verdade é uma varanda mais larga, onde se pode estar com algum conforto, tem uma mesa e 4 cadeiras e ainda vamos preencher algum espaco com plantas.
Assim, no fim-de-semana planeamos comida para o nosso grelhador que já conheceu as costoletas de borrego (foi a primeira eleicao), as salsichas parrileras, as asinhas de frango au limon, e um entrecostozito - entre nós chamado de piano!
Quando eu e ele já tinhamos acabado de comer, a D ainda finalizava o seu último osso, e por um tema seguindo de outro falámos de animais ao qual ela disse:
- E a fedorinha fedorenta!! - quando na realidade quería dizer doninha fedorenta, claro, mas com o engano soltou uma gargalhada linda, sonora, com a cabeca para trás, a boca toda aberta a ver-se os restos da comida no seu interior e repetia entre solucos de riso: fedorinha....fedorenta....
Eu também me ría; nao pelo seu equívoco; mas por ela. Por aquela alegria espontanea, livre e linda que ela tem.
Entretanto ele voltou lá de dentro e a D partilhou o feliz acontecimento, mas claro, assim contado nao tem piada, aliás nao tem piada nenhuma. Foi ela. Foi o seu riso. A sua gargalhada.
Continuou ainda um bocado e finalmente disse-lhe - Vá, acaba lá de comer.
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