segunda-feira, 11 de abril de 2011

Crise, a culpa é sempre da crise

Isto está complicado, amiga.
Quando todos os anos se ouvem os mesmos rumores de cortes de custos e acabamos por não dar grande importância. Entretanto estes rumores começaram ser mais exactos e as ultimas versões indicam que vão dispensar cerca 100 colaboradores externos até Junho.
Como deves imaginar o ambiente tem estado crispado desde então.
A especulação é enorme, todos os dias recebo mais um email a contar que mais alguém que foi dispensado.
Algumas pessoas estão cá há mais de 10 anos, o que por definição deixou de ser outsourcing há muito tempo... se têm necessidade de um colaborador há mais de 10 anos não quer dizer que deveria fazer parte dos quadros? Não significa que existe uma necessidade que não é pontual?

Chegam-nos rumores semelhantes de colegas noutros bancos, o que só serve para intensificar os medos.
Eu sei que nada disto é pessoal, são questões económicas, mas mesmo assim …
Vestimos uma camisola que não é nossa, é certo, e nestes momentos somos confrontados com essa realidade de uma forma muito brusca.

Tenho-me mantido positiva, não tenho dúvidas de que faço um bom trabalho, tenho um bom conhecimento da aplicação e do banco, relaciono-me bem com todos.
Não me arrependo de nada, nem sequer de lhes ter dado tanto do meu empenho e do meu tempo pessoal, apesar de nada disso ser tido em conta quando as chefias decidem cortar, mas eu não sou capaz de fazer as coisas de outra forma.

Enfim, é concentrar nos projectos que tenho em mãos e não me deixar afectar.

Lá vou ter que adiar o terceiro filho, estou a perder todos os argumentos. Eu sabia que devia ter sido quando o Benfica foi campeão como prometeste ma …

2 comentários:

  1. Não desanimes... tudo o que sobe desce...
    ...hummm... não, não era esta a frase...
    ...depois da chuva e temporais e o camandro vem a bonança?
    ...nã, esta frase também não serve... sôa a publicidade!
    ...hummm... já sei!!!! :D

    Toda a acção provoca uma reacção de igual intensidade, mesma direcção e em sentido contrário. Pelo menos era no que Newton acreditava. Tornou-se numa lei da física... pelo menos da que conhecemos hoje, que amanhã pode já ser diferente... sei lá.

    Ou seja, a acção da crise há-de despoletar uma reacção anti-crise, na mesma direcção e em sentido oposto... pelo que tudo voltará ao normal... isto é... à mesma crise prolongada que temos tido nos últimos 30 anos!
    :|

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  2. Resumindo... mais crise menos crise... não é uma boca a mais que vai estragar a pintura.

    Se realmente desejam, porque não? No fim, há-de ser uma alegria no aparente caos colectivo em que nos encontramos, mas que na verdade não passa de uma crise financeira (e friso... financeira!) passageira.

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