terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Marley e eu

Ontem não resisti a ver parte deste filme.
Já sabia que me ia fazer chorar no fim e por isso andei a evitá-lo, mas ontem não consegui resistir.
A história tinha muitas coisas em comum com a nossa, tal como deve ter com as histórias de quem tem cães.
O Marley ficava à espera que os miúdos viessem da escola e o nosso ficava todos os dias à nossa espera na esquina da casa. Todos os dias. Até não puder mais.
Foi difícil ir aperceber-me do envelhecimento do cão no filme …
E fez-me voltar à um ano atrás quando tivemos que tomar aquela decisão terrível.
Lembro-me das palavras do veterinário “Quando chegar a altura, vocês vão saber”.
Tinha razão, quando chegou a altura não tivemos mais dúvidas, mas não deixou de ser uma decisão terrível, que não queria tomar, da qual queria fugir a sete pés.
Mas não é esse o nosso papel, tivemos que o ajudar a partir da melhor forma possível quando a altura chegou.
Fico com um nó na garganta só de escrever sobre isto.
Por isso é que não sei se será boa ideia ter outro cão da mesma raça, até já falei com o criador onde o fomos buscar, mas não sei… temos uma imagem dele e o novo cão nunca há-de corresponder … é outra criatura, não tem como ser igual.

1 comentário:

  1. Um novo cão não irá nunca apagar as boas memórias de outro.... pode é criar novas memórias.... ;)

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